terça-feira, 6 de março de 2012

TU QUE ME VEZ!





Guarda de mim o olhar,
Guarda de mim o rejeito
Há de custar tão pouco
guarda o nada
Aos farrapos carrego fardos
Isso é tudo de mim,

Mais é tão pouco!
Guarda de mim
Minha demasiada pequenez.
Sou escombros de alguem.
Que eu morra olhando o céu
Que eu morra junto ao rio.
Torrencial.frescor de águas claras,
Que lavas minhas sagrias.
Porem há em mim um sentir deleitoso
DE alguem que foi luz e escureceu.
Com a infinita tristeza encerrada em si mesma
Postado por JANE FREITAS

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