quinta-feira, 14 de dezembro de 2017







EU! de saudades..
Camuflado no colorido das folhas.
Perdido numa saudade
Mais fria e lívida que a lua.
Mais profunda que a noite.
Que faz a alma docemente doente..

EU! com saudades..
A vida tornou-se um eco
As tardes se arrastam silenciosas.
Despira-o inverno rude e impiedoso
E a ventania em fúnebre lamento.

Sinto o último raio de sol,
O último instante foi de saudade,
De mim.. de ti..
A densa saudade em algum lugar
Em mim é fonte, líquido
Que ficará eternamente
Por detrás da lágrima invisível..

Surge no longínquo horizonte
As primeiras pinceladas  rubras do sol poente.
Que definem a imagens de altas motanhas..
E serenos morros
Onde o vento conduz minha história.
Distantes e inquietas as ondas do mar
Beija a areia semi-adormecida,
Apagando.. pegadas..
Que já não são as minhas..
Janildes..
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MOMENTOS DE OUTR

DEVANEIOS










terça-feira, 27 de março de 2012

O eterno de ti
A estrada a pedra e o tempo
O choro de menino
A batalha vencida
O canto ferido
O gozo e o gemido
O eterno de ti!
A maneira de ser humano
A crença que resistiu purificada
O orvalho regando o verso
O amor que aprendeu  ser inteiro.
Deixando fragmentos de aurora ardendo pelo caminho
Isto é o eterno de ti!!!
JANE FREITAS

MARIAS, O MISTÉRIO DA VIDA!

Maria das Dores
Maria das Graças
Mulheres de todas as dores
Mulheres de todas as graças
Musas e veras
Sangra  e fecunda .
Da à luz e afaga
Amadas ou amordaçadas
Em constante mourejar
E ainda vivaz!
Mistério da vida
De mãos pungente
Riem, que ainda
Vincadas pela preocupação
Choram com os lábios feito
Um sorriso de primavera.
Marias de todas as raças
Marias de todas as cores
Mulheres  feitas de pedra
Mulheres feitas de flores
Mulheres feito borboletas
Mulheres subjugadas
Que ainda vestem a mortalha
Em nome do amor escarniado.
Mulheres mistério da vida
Mulheres marias
De todas as flores
De todas sempre-vivas
De todos malmequeres
Sempre mulheres...
Jane Freitas.

sexta-feira, 23 de março de 2012

SAUDADES mãe!

A saudade está aqui
Séria e triste.
Só falta o manto negro
Que não lhe ponho.
Pois a prefiro orvalhada de lágrimas.
Minhas preces estão subindo a teu encontro
Aproveito este momento de saudade
E te evoco inteira.
Vejo nossa casa reflorir com tua presença,
Te vejo na paisagem, no barulho da vida.
Mas sem a certeza do encontro
 E sem  o perfume dos vivos.
E isto doi mais que a saudade.
É por isto que neste momento de lembranças
Prefiro a orvalhada de lágrimas.
Porque não saberei quando ela voltará,
Assim com tanta plenitude!!
SAUDADES!!
JANE FREITAS